Dados dos Setores
movidos à biomassa espalhados por todo o Brasil.
bagaço de cana de açúcar - geração total de 12.410 MW.
utilizam resíduos florestais – geração total 820 MW.
sucroenergética para a rede foram ofertados justamente entre maio e novembro.
Elaboração: UNICA (2025), a partir de Aneel (2025). Não inclui a MMGD.
Para os críticos, as culturas energéticas como cana-de-açúcar, a beterraba, dendê, milho, soja, trigo concorrem com a produção de alimento, o que levaria ao aumento do preço das commodities agrícolas.
A produção de etanol de milho deve crescer 14,5% na safra 2025/26, alcançando 8,98 bilhões de litros — um novo recorde histórico.
O setor segue em expansão: o Brasil conta atualmente com 25 plantas em operação, 18 em construção e 19 em fase de projeto.
Quando todas estiverem ativas, a capacidade instalada pode atingir 24,7 bilhões de litros até 2034, com o processamento de cerca de 56,6 milhões de toneladas de milho.
A produção de etanol de milho deve crescer 14,5% na safra 2025/26, alcançando 8,98 bilhões de litros — um novo recorde histórico.
O setor segue em expansão: o Brasil conta atualmente com 25 plantas em operação, 18 em construção e 19 em fase de projeto.
Quando todas estiverem ativas, a capacidade instalada pode atingir 24,7 bilhões de litros até 2034, com o processamento de cerca de 56,6 milhões de toneladas de milho.
Fonte: DATAGRO (2025), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e ANP
A Lei do Combustível do Futuro mantém o percentual obrigatório de etanol anidro na gasolina C entre 22% e 35%, conforme definição do CNPE. Atualmente, o percentual em vigor é de 30% (E30).
Em 2025, o óleo de soja segue como principal matéria-prima para a produção de biodiesel, respondendo por 74,79% do total até novembro.
Na sequência, apareceram:
• Outras matérias graxas: 13,57%
• Gordura bovina: 5,98%
• Outras matérias-primas: 5,25%
• Óleo de palma: 0,39%
• Óleo de girassol: participação residual
Produção Nacional: o Brasil conta com 59 plantas de biodiesel em operação.
Até novembro de 2025, foram produzidos 7 milhões de m³ do biocombustível.
Fonte: UNICA, DATAGRO, ANP
A Lei do Combustível do Futuro estabelece que o percentual obrigatório de biodiesel no diesel fóssil varie entre 13% e 25%. Atualmente, está em 15% (B15).
A Lei do Combustível do Futuro estabelece meta de redução de emissões de GEE de 1% a partir de 2026, limitada a 10% no total, no mercado de gás natural.
O CGOB é o instrumento criado pela Lei do Combustível do Futuro para garantir rastreabilidade e transparência na comercialização do biometano. Emitido por produtores ou importadores, poderá ser negociado no mercado e servirá para comprovar o cumprimento das metas de descarbonização.
A ANP será responsável por regulamentar a metodologia de cálculo, fiscalizar o cumprimento das metas e definir os agentes obrigados com base no volume de gás comercializado. A emissão exigirá certificador de origem e escriturador, e cada certificado terá validade máxima de 18 meses.
No cenário global, o setor aéreo tem avançado no desenvolvimento e uso de combustíveis sustentáveis, em consonância com o CORSIA, programa da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) que estabelece a meta de emissões líquidas zero até 2050. O Brasil é signatário do programa, regulamentado no país pela Resolução nº 743/2024 da ANAC, que define parâmetros para a compensação e redução das emissões de CO₂ em voos internacionais.
Em âmbito doméstico, a Lei do Combustível do Futuro institui o Programa Nacional de Combustível de Aviação Sustentável (ProBioQAV), que determina a obrigatoriedade do uso progressivo de SAF em voos domésticos a partir de 2027. Cabe à ANP e à ANAC definir a metodologia de cálculo das reduções de emissões e fiscalizar o cumprimento das metas pelas companhias aéreas.
As projeções da EPE indicam que a demanda nacional de SAF deve variar entre 0,9 e 3 bilhões de litros em 2027, podendo atingir até 9,1 bilhões de litros em 2037, à medida que se ampliem as metas nacionais e internacionais.
Zona Franca de Manaus (AM): A Brasil BioFuels (BFF) está desenvolvendo uma biorrefinaria com capacidade de 500 milhões de litros/ano de SAF e diesel verde (HVO), utilizando óleos de palma, soja e milho. Operação prevista para 2026.
Refinaria de Mataripe (BA): A Acelen Renováveis planeja uma planta anexa à Refinaria de Mataripe, com previsão de início das operações em 2028 e produção de 1 bilhão de litros/ano de diesel verde e SAF, tendo a macaúba como principal matéria-prima.
Refinaria Presidente Bernardes (SP): A Petrobras projeta nova unidade para produzir SAF e diesel verde a partir de 2029, com capacidade de 350 milhões de litros/ano de SAF a partir de mistura de 70% óleo de soja e 30% sebo bovino.
Refinaria de Paulínia (SP): Outra iniciativa da Petrobras, baseada na rota Alcohol to Jet (ATJ). Pretende produzir 10 mil barris de SAF/dia, utilizando de 3 a 4 milhões de litros de etanol por dia.
No Brasil, o setor consome aproximadamente 6 bilhões de litros de combustível fóssil de aviação por ano, porém produzimos apenas 80% do volume. O potencial brasileiro é de 9 bilhões de litros de SAF.
Cada 1% do mandato significa 60 milhões de litros de SAF. Considerando apenas o ProBioQAV, os projetos anunciados são suficientes para atender as metas estabelecidas até 2037.
O diesel verde, ou diesel parafínico, é obtido de matérias-primas renováveis e pode substituir integralmente o diesel derivado do petróleo, sem necessidade de adaptação dos motores.
No Brasil, a Resolução ANP nº 842/2021 reconhece cinco rotas tecnológicas de produção do diesel verde:
• Hidrotratamento de óleos e gorduras (HVO – Hydrotreated Vegetable Oil);
• Gás de síntese proveniente de biomassa (Fischer-Tropsch);
• Fermentação de carboidratos;
• Oligomerização de etanol ou isobutanol;
• Hidrotermólise catalítica de óleos e gorduras.
Essas rotas permitem a produção de um biocombustível “drop-in”, quimicamente análogo ao diesel fóssil, atendendo às especificações da ANP.
Eletrobrás (Projeto-piloto em Itumbiara/GO - Rio Paranaíba);
Green Energy Park no Brasil ( Piauí);
Fortescue Brasil (Complexo do Pecém – CE);
Casa dos Ventos (Complexo do Pecém - CE);
Brasil pode produzir, em 2030, o H2V mais competitivo do Mundo.
Segundo projeções do Hydrogen Council, associação internacional que reúne grandes empresas do setor energético, a demanda mundial por hidrogênio deve crescer cerca de cinco vezes até 2050.
Atualmente, existem mais de 1.500 projetos de hidrogênio de baixa emissão em desenvolvimento no mundo, número que representa um avanço de sete vezes em apenas três anos.
Na distribuição global dos investimentos anunciados, a América Latina ocupa a segunda posição, concentrando aproximadamente US$ 107 bilhões. O Brasil, por sua matriz fortemente baseada em fontes renováveis, desponta como um dos países mais promissores para a produção de hidrogênio verde na região.
Instituído em agosto de 2021 pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o PNH2 tem como objetivo fortalecer o mercado e a indústria de hidrogênio no Brasil.
Atualmente, há 30 projetos de hidrogênio no país, entre iniciativas de pesquisa, plantas-piloto e empreendimentos industriais de grande porte.
Para ampliar a divulgação de projetos no país, o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançaram o Portal Brasileiro de Hidrogênio. A plataforma pública on-line pretende ampliar informações estratégicas sobre o setor de hidrogênio no Brasil e atrair novos investidores.